Quem estava preparado para a EaD?

É bem provável que a resposta para o título são vários “NEM”.
Nem a escola, nem os professores, nem os alunos, nem a família, nem as redes estaduais e municipais.
“Olhando pelo lado mais pessimista, é difícil acreditar que o professor que não sabe o e-mail possa mediar minimamente seu aluno.”
Já com o olhar realista, gastar com canais de TV digital, aplicativos ou qualquer outro malabarismo tecnológico, não parece ser o melhor nem o único caminho.
A Alemanha, por exemplo, está enviando material via postal para não deixar os alunos sem atividades.
Ficar criticando sem apresentar propostas também não ajuda. Embora há quem diga que a maioria dos alunos não estão interessados, os números de downloads de aplicativos indicados pelas redes apresentam no mínimo que nossos alunos não querem parar.

Porém, iniciativas que se apoiem exclusivamente em meios digitais, em um país com enorme desigualdade social, o acesso a rede de internet pode comprometer o direito à educação.
Voltando a questão de aplicativos e mediação tecnológica. Um problema que considero consistente é o engajamento dos alunos. Aqui novamente o professor tem um papel importante, mas voltamos a questão. Como?
Lives são um sucesso nessa pandemia, mas estão longe de ser um meio de formação.
Aliás esse termo parece estar subnotificado. Qualquer vídeo com o mínimo de informação hoje já estão chamando de formação…Uma pena😢
Vamos sair dessa situação sendo mestres em improviso.
Por fim, e o papel da família agora hein?!
Depois dessa, haverá pais dando mais valor no professor.
Sim, ninguém estava preparado!